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jan
09

A Cabana

Livro A CabanaFaltam poucas páginas para completar a leitura do livro “A Cabana” de William P. Young, mas já me sinto a vontade pra escrever sobre esse livro que já considero marcante pra minha vida e formação espiritual. Fiquei conhecendo o livro através do blog do Sandro Baggio e me interessei pela proposta nada ortodoxa de mostrar o conceito de Deus, Jesus e o Espirito Santo.

O personagem principal da história é Mack, um pai que é dominado pelo sentimento da culpa de não poder ter feito nada para salvar sua filha de ter morrido nas mãos de um assasino durante um fim de semana em família. Ele fica transtornado ao receber um bilhete de alguém, que assina como Papai (modo que sua esposa chamava Deus), para ter um encontro com ele na cabana onde sua filha foi assasinada, pensando ser uma brincadeira de mal gosto, ele acha vários motivos para rejeitar a idéia mas chega ao ponto de ter a curiosidade de que talvez tenha sido o próprio Deus o autor do bilhete.

A velha cabana é uma metáfora perfeita para alma de Mack, e a cura proporcionada pelo Papai, onde velhos dogmas e conceitos pré-estabelecidos de quem é Deus na visão do personagem caem e ele vai conhecendo através de diversas experiências razões de porque ele não tem o controle de tudo sobre sua vida.

O livro é um pouco polêmico pois nos mostra a Trindade de uma forma física muito diferente, mas em seu caráter com uma visão bíblica, além disso há alguns fatos que podem ser discordados no livro, o que é bastante normal em qualquer obra de ficção, mas a essência está em demonstrar que o conceito que criamos de Deus está muito longe daquilo que ele realmente é, e que ele pode se revelar através de maneiras inesperadas em nossa vida.

O livro é um bestseller fora do país e já tem sido muito bem vendido aqui, e segundo o autor, William P. Young, ele não é um livro de auto ajuda mas “é um livro sobre seres humanos que não têm ajuda, que se encontram imóveis por alguma razão. Aí, ao encontrar Deus, são ajudados”. Além disso, Young não escreveu A Cabana com pretensão de ser uma máquina de fazer dinheiro, mas o livro nasceu de um desejo de sua esposa para que ele escrevesse um livro sobre sua visão de mundo para os seus filhos, então ele acabou distribuindo algumas poucas cópias para parentes e amigos, mas acabou tendo uma repercussão tão positiva que acabou sendo comprado por uma pequena editora e feito o estrondoso sucesso pelo mundo. Não sei quanto a você, mas eu consigo ver uma mão divina nisso tudo aí.

Por Everson Barbosa.


11 Respostas to “A Cabana”


  1. janeiro 27, 2009 às 12:08 am

    Estou bastante curioso (e ansioso) pra ler esse livro. Ele está entre os livros que pretendo ler este ano. É também, um dos livros que pretendo sortear entre os leitores do blog.

    Obrigado pela análise!

  2. janeiro 27, 2009 às 8:30 am

    Ótimo livro!!!! Marcante para minha vida!!! Não somente pela questão de como trata o relacionamento com Deus, como também uma reformulação na teologia clássica e ortodoxia. Mexe com nossas emoções, razões e em repensar a fé. Recomendação imprescindível.

  3. janeiro 27, 2009 às 8:34 am

    Fala, Everson. Belê?

    Legal sua resenha… Vou publicar no Portal Cristianismo Criativo, ok?

    Abs,

  4. fevereiro 6, 2009 às 8:15 pm

    Esse livro é muitíssimo bom! Acabei de terminar de lê-lo e me surpreendi com a forma simples e profunda com que o livro trata da trindade e do relacionamento do homem com Deus.
    Gostei muito do site! voltarei mais vezes! hehe.
    abrazzz

  5. 5 Josh Orrico
    fevereiro 22, 2009 às 10:36 am

    Eu adorei o livro. Ele é realmente beem difícil de ingerir, ao mostrar visões dos pensamentos de Deus que nós não estamos acostumados a compartilhar. Mas é realmente essa a intenção do autor, de quebrar os estereótipos impostos pela religião e instituições, não é?. Eu realmente aproveitei bastante a leitura, me tocou muito.

    Abraços!

  6. março 8, 2009 às 12:47 pm

    Eu sempre venho ao cafe com livros e gosto muito …
    O meu livro a cabana , ainda esta fechado ,mas este post me deu uma vontade louca de ler correndo …abraços

  7. 7 Paulo
    março 20, 2009 às 5:35 pm

    Ola, eu tb li o livro e no final gostei da quebra de visao q tinha sobre Deus, Jesus e o Espirito Santo, me lembro dakela passagem q diz, quem pode esquadrinhar o pensamento do Senhor, as vezes pensamos que Deus é assim ou deste jeito, Mas quem é akele que pode falar isso nao é? foi uma bela forma, apenas das partes de ficcao e outras que tantas pessoas nao concordam q faça parte da biblia, eu gostei do que li, e mexeu muito comigo. gostei e recomendo a leitura. Pq no final a Obra é de Deus mesmo, nós so temos é que passar a mensagem…

  8. março 22, 2009 às 5:46 pm

    eu li. é maravilhoso !

  9. 9 Ana Carolina
    março 31, 2009 às 10:31 am

    Olá! fantastico seu blog! Acabei de encomendar a seria deixados para trás, e acabei de ler o livro ” este mundo tenebroso 1″ de Frank peretti , e gostaria de deixar essa indicação, o livro é fantastico!
    Grande abraço, fique com Deus

  10. 10 JB
    setembro 15, 2009 às 9:52 am

    Não li, então pouco posso dizer. Eu tenho um problema com best-sellers e sempre espero baixar a poeira pra ler (Código da Vinci que é bom, até hoje, nada) mas acho que vou comprar esse livro para poder comentar melhor.
    Mas já li spoilers sobre a grande surpresa do livro e não gostei nada da idéia. Não me parece valer a pena toda essa ficção perigosa para escrever algo tão bem expresso na palavra.
    É estranho saber que o C.S. Lewis criou as Crônicas de Nárnia no mesmo intuito que o W.P. Young, mas pelo tanto de gente que odeia Deus e diz que esse livro é espiritualmente bom, é difícil dizer que ele não é um caça-níqueis.

  11. outubro 4, 2009 às 11:34 pm

    Ninguém jamais viu a Deus. Que Moisés conversava com Deus face a face, é fato. O que é diferente de ver a Deus face a face. O autor do livro A Cabana, William P. Young, narra a experiência FICTÍCIA de Mackenzie personagem de seu livro que passou uns dias na companhia da Trindade.

    O grifo em “fictícia” é pra deixar claro que o livro não é de teologia e deve ser lido na perspectiva da liberdade poética, literária e artística. É fruto da imaginação de uma pessoa. Do jeito que a coisa anda, não vou me assustar se ver por aí alguma nova “Igreja Evangélica A Cabana”.

    Contornando os escorregões doutrinários, os quais são facilmente perceptíveis, pelo menos para quem já é iniciado na fé cristã, haverá bom aproveitamento se o leitor conseguir vislumbrar as ilustrações, as parábolas propostas e considerar o texto como um todo. Já uma leitura pobre e encabrestada transformará a obra toda num ataque à fé ortodoxa, especialmente pra quem quiser usar algumas frases fora de seu contexto.

    Interessante no livro é notar como a experiência de Mackenzie é chocante, porque Deus não se enquadrava em suas expectativas, ou pior, não se parecia com o “quadro” que lhe fora pintado.
    A palavra ensina que, na verdade, ningém jamais viu a Deus, (Ex. 33:20) mas “sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele porque assim como é o veremos” (I Jo. 3.3).

    Para quem quer saber se tem uma visão distorcida do Pai e da mensagem do Evangelho, o livro traz boas reflexões. Mas vai aí uma boa dica: Se ninguém jamais viu a Deus, ninguém poderá descrevê-lo pra gente. Contudo há alguém que é a própria imagem do Deus Todo Poderoso. O Verbo encarnado que habitou entre nós. Jesus é a expressão exata do Pai. O Filho do Homem, que está no seio do Pai, é quem revelou o Papai pra gente !!! Jo 1:18. Isso é Bíblia e a Bíblia é isso.


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